domingo, dezembro 24, 2006

Frohe Weihnachten; Mboni Chrismen; Winshuyu sa Svyatkami; Vessela Koleda; Feliz Navidad; Vesele Vanoce; Sheng Tan Kuai Loh; Kung His Hsin Nien bing Chu Shen Tan; Subha nath thalak Vewa Nathar Puthu Varuda; Sung Tan Chuk Ha ou Sungtan Chukha; Glaedelig Jul; Vesele Vianoce; Srecen Bozic; Maligayang Pasko; Hauskaa Joulua; Joyeux Noël; Nollaig Shona dhuit; Gilotsavt Krist'es Shobas; Eftihismena Christougenna; Glædelig Jul, Juullimi Ukiortaassamilu Pilluarit; Boldog Karácsonyt; Mo'adim Lesimkha; Shub Christu Jayanti; Gleðileg Jól; Buon Natale; Priecigus ziemassvetkus ou Laimigu Jauno gadu; Laimingu Kaledu; Streken Bozhik; Craciun fericit si un An Nou fericit; Zalig Kerstfeest; Krist Yesu Ko Shuva Janma Utsav Ko Upalaxhma Hardik Valthukkal Shuva; Gledelig Jul; Boze Narodzenie; Sarbatori vesele; Hristos Razdajetsja ou Rozdjestvom Hristovim; Manuia Le Kirisimasi; Sretan Bozic; God Jul; Ewadee Pe-e Mai; Yeni yiliniz kutlu olsun; Veseloho Vam Rizdva; Webale Krismasi; Chuc mung Giang Sinh.

FELIZ NATAL!!!!!!! (apresento aqui as minhas desculpas por não ter conseguido descobrir como se diz feliz natal em madeirense...) ;)

domingo, novembro 26, 2006

São duas da manhã em Vila Real. É incrível como as horas, os minutos e os segundos se envolvem num novelo à mercê dos caprichos de qualquer gato mais entediado... É em momentos assim que me sinto preso entre dimensões, sem mapa, nem bússola que me soprem ao ouvido os segredos que o coração guarda... Raio de músculo! O que lhe sobra em intenção, falta-lhe em coragem. E de boas intenções...

Faz frio, muito frio. Sim, lá fora tamém.

sexta-feira, novembro 03, 2006

Sacríficio

Levantou-se, ainda meio atordoado e cambaleou um pouco. Nas veias fluia adrenalina como se não houvesse amanhã e as lágrimas corriam pela cara. Não estava arrependido, estava sim nervoso, extasiado, louco e finalmente vivo!
O cenário era duro. Uma sala pequena, de paredes em tempo brancas, hoje agraciadas com o vermelho do sangue de um sacríficio necessário. O corpo jazia no chão belo, enquanto a crueza do tempo não fazia apodrecer a prova final do egoísmo das gentes. Matou para se manter vivo. Afinal não é isto que todos fazem? Ele resistiu... Até hoje.



Já agora, desculpem lá o dramatismo do último post, mas estava a ser um dia daqueles...

segunda-feira, outubro 23, 2006

Confissões

-Posso chorar? Não posso estar sozinho... Parece um capricho não é? Ter medo de estar apenas sozinho a ver televisão ou ler um livro, é assustador... Mas acontece quando se põe tudo em causa... O curso, a cidade, o amor, os amigos, até a própria vida. Só a família fica como que um abrigo no meio do apocalipse, mas parece-me pouco, tão pouco... Apetece-me voltar a casa, ao berço, ao regaço de quem sei que nunca me vai faltar, apetece-me fugir! Chamem-me cobarde, mas é ou fugir, ou morrer...


"It feels like I've buried underneath all the weight of the world..." 3DD

sábado, outubro 07, 2006

Era um dia normal na vida de uma pessoa absolutamente normal, como normalmente fazia saiu à rua de manhã, estava sol... Sorriu. Foi a pé para o trabalho como sempre fazia, gostava de verificar que o mundo continuava a girar para o mesmo lado e não tinha pressa de chegar a um emprego que lhe consumia o corpo e até, por vezes, a alma.
Andava devagar como convinha a um corpo a quem o sono não tocava à vários dias, ao deparar-se com uma esquina que sempre ali estivera teve um pressentimento, mas como era costume com estas coisas não ligou, era um céptico.
Depois dos 90º que lhe iriam mudar o dia (a vida?), acercou-se de uma multidão de pessoas que se amontoavam no passeio, como se ali morasse o Santo Graal ou a Pedra Filosofal. Ao contrário de todos os padrões de comportamento que apresentou toda a vida, sentiu que algo o sugava para o cerne daquela multidão, logo ele que tinha pavor às pessoas... Quando, qual herói, conseguiu abrir caminhos pelos corpos comprimidos, viu aquilo...
Um anjo, ou pelo menos aos olhos dele era, comprimido contra o chão, como se a Gravidade quisesse brincar, qual criança entediada, com o poder absoluto que lhe haviam dado sabe-se lá porquê. Vestia de branco como convinha aos anjos, mas o que o chocou mais foi a face, era bela, mas não era isso... Ele conhecia aquele olhar, aquela expressão, a morte naqueles olhos consumia-o todos os dias, a tristeza da expressão que se lhe deparava era a sua perdição de uma vida. Porque é que saltaste? A pergunta baqueava na sua cabeça como um martelo que o mutilava com uma frieza sem par... Não era ela, mas e se fosse? Ele tinha medo.

Entretanto começou a chover...

"Could it be that the world disappears when we close our eyes?" Memento (adaptado)

sábado, setembro 16, 2006

Ontem de manhã quando cheguei a casa, dirigi-me ao computador e coloco na ranhura do dito cujo (o computador...) o dvd da Mafalda ao vivo no Coliseu. Deitei-me no meu leito, seguro que não iria descansar mais de 5 minutos... O tempo foi passando, entre "Restolhos" e "Tatuagens", mas a força que me apegava à cama era mais forte do que qualquer banalidade que houvesse para fazer, mais nada importava do que estar ali, sozinho, com os pensamentos que chegavam e partiam com a agitação de um terminal de aeroporto... Acho que naquela hora e meia revivi as memórias recentes e antigas, a noite anterior e o primeiro dia de escola...
Não desfiz nenhuma duvida, aliás acho que nunca perceberei certas coisas... mas percebi que tenho amigos de sobra para me contentar com lamentos e lágrimas. Porque "A vida não é dia sim, dia não" vou voltar à estrada, quem quiser boleia, o carro nunca irá cheio, mesmo para quem saltou em andamento...

Desculpem tanto tempo sem escrever mas a minha cabeça andou em musculos, ossos e orgãos.



P.S. Decidi-me a ouvir a musica "Carta" dos toranja com atenção à letra com grande esforço para não dormitar com a monótona (no mínimo) voz do "cantor" e está um poema muito bom. Por isso a quem eu disse que a letra nao fazia sentido, as minhas desculpas...

domingo, agosto 27, 2006

Fiat Uno

Ora andando eu nas minhas algarviadas e tendo muito tempo livre deu-me pra parvoice e começou-me a palpitar qualquer coisa na mente... Foi então que surgiu qualquer coisa diferente do que eu costumo escrever. Uma musica sobre o grande, o inigualável e mítico Fiat Uno, saiu assim...

Fiat Uno

Neste ninho de amor
de cadeiras reclinadas
Vejo o mundo exterior
À distancia de dedadas

No vidro embaciado
Condensamos a loucura
Percorremos todos os pecados
Nesta viatura

Sou mais!
No Fiat Uno os pedais
São teclas de piano
em louca melodia
Chamar-te Jane numa liana!
A tua boca prometia,
Amor e uma cabana!
Amor e uma cabana!

Beijos com um travo a mel
E os melhore sabores da vida
És a minha Israel
A minha terra prometida

Crio um paraíso no mundo
Em quaisquer banais vielas
Vou fazer do Fiat Uno
Um hotel de 5 estrelas

Sou mais!
No Fiat Uno os pedais
São teclas de piano,
em louca melodia.
Chamar-te Jane numa liana.
E a tua boca prometia,
Amor e uma cabana!
Amor e uma cabana!

Reflectido no teu corpo
Vejo a noite e a claridade
Vou esperando neste Porto
Pra embarcar na eternidade!

Sou mais!
No fiat uno os pedais
São teclas de piano
em louca melodia.
Chamar-te Jane numa liana.
A tua boca prometia
Amor e uma cabana!
Amor e uma cabana!

Quanto à musica imaginem assim uma coisa tipo Elvis, aliás ele ofereceu-se para cantar mas eu fiz-lhe ver que o facto de estar morto ia dificultar as coisas em termos de marketing...

quinta-feira, agosto 17, 2006

Algarve

Já são 5 da manhã
Ainda há tempo esta noite
Para quem começa a viver,
A rádio sussurra "Manhata"
Em acordes distorcidos
Que nos enchem de prazer

Voam pássaros morcegos
Assustando o pára-brisas
E a paisagem que amanhece.
Queres parar, mas não aqui
Que essa luz parte de ti
E o desejo que acontece.

Da chuva faço
Mil estradas de vidro
E o meu carro a rolar.
No ar o cheiro do destino,
No chão a pele quente
Do Algarve a acordar

Já passamos Castro Verde,
E escreveste na planície
Como se esta fosse um papel,
Dizes: "o mundo não compreende mais do que esta à superfície"
"Ne me quitte pas", pede Brell

Entre néons e Nirvana
Vais mudando de estação
Como se a próxima fosse a melhor.
E os sons que a serra esconde
Entre o asfalto e o monte,
São mais que a pressa do motor.

Da chuva faço mil estradas de vidro
E o meu carro a rolar.
No ar o cheiro do destino,
No chão a pele quente
Do Algarve a acordar

Um dia de silencio
É um dia de amargura
Igual a outro dia qualquer
Trazes nos olhos o desejo
Onde vejo a aventura
Que ainda vamos viver.

Da chuva faço mil estradas de vidro
E o meu carro a rolar.
No ar o cheiro do destino,
No chão a pele quente
Do Algarve a acordar

A música pareceu-me apropriada...

Boas férias. (I'll be back)

quinta-feira, agosto 03, 2006

Fado do Encontro

Vou andando
Cantando
Tenho o sol à minha frente
Tão quente, brilhante
Sinto o fogo à flor da pele
Tão quente, beijando
Como se fosses tu

Ao longe,Distante,
Fica o mar no horizonte
É nele, por certo
Onde a tua alma se esconde
Carente, esperando
Esse mar és tu

Pode a noite ter outra cor
Pode o vento ser mais frio
Pode a lua subir no céu
Eu já vou descendo o rio...

Na foz
Revolta
Fecho os olhos penso em ti
Tão perto
Que desperto
Há uma alma à minha frente tão quente,
Beijando
Por certo que és tu

Pode a lua subir no céu
E as nuvens a noite toldar
Pode o escuro ser como breu
Acabei por t'encontrar

Vou andando
Cantando
Tive o sol à minha frente
Tão quente brilhando
Que a saudade me deixou
Pra sempre, por certo
O meu Amor és tu

Um dueto entre o Tim e a Mariza que descobri hoje. É simplesmente delicioso...
Se alguem quiser que me peça.

sábado, julho 22, 2006

O Menino do Piano

Vi um menino, com um piano,
No céu da minha cabeça,
Veio de tão longe,só para me pedir,
Que nunca o esqueça.
Vinha tocar o seu piano,
Como só nos sonhos pode ser,
Por entre as nuvens e as estrelas,
Apareceu, quando me viu, adormecer.
Ficou sentado, perto de mim,
Onde mora a fantasia,
Quis-lhe tocar, mas não se pode ter,
A noite a iluminar o dia.
Soprou devagarinho, uma estrela,
Que se acendeu na sua mão,
Disse-me podes sempre vê-la,
Se souberes soprá-la no teu, coração.
Vi um menino, com um piano,
A despedir-se de mim,
Como uma nuvem,fez o mar e partiu,
Nos sonhos pode ser assim.
Disse-me está a nascer o dia,
Vou p'ra onde a noite se esconder,
Volto com a primeira estrela,
Para tu nunca teres medo, ao escurecer.

Há coisas que não se explicam, o meu fascinio por esta musica é uma delas. Disfrutem da inspiração de uma das melhores poetisas portuguesas contemporâneas... Faz falta alguém que nos acompanhe quando todos vão dormir e pensamos que somos só nós e os nossos monstros. Obrigado Mafalda.

segunda-feira, julho 10, 2006

Personifico aqui o meu começo
Como o sol que brilha nos olhos molhados
Vou mudar de vida, mudar de endereço
Vou amar outra vez, eu sei que mereço...
Aprenderei enfim com os passos errados

Limpar-te era chorar erros antigos
Vou lembrar-te cá dentro até ao fim
É luxo demasiado, deitar fora amigos
Era demencia cortar tudo o mais que tens
Tudo que a alma encerra, e escondeste de mim

O alívio de estar enfim são
(ou julgar ao menos...)
É tirar de cima todo o peso do mundo
Tudo o que me fez ser diferente, toda a paixão
Tudo o que é hoje diferente no coração
Toda uma vida em causa num segundo

Eu sei que são dizeres bastante simples, se calhar até banais... Mas acreditem numa coisa, foram sem dúvida as palavras que mais gosto me deram a escrever até ao dia de hoje... Obrigado a quem gosta de mim e a algumas pessoas em especial pelo apoio que me têm dado, é nestas alturas que se vêm os verdadeiros amigosm são os que estão sempre lá, os que não tiram férias, nem tão pouco esperam nada em troca, obrigado também a quem não gosta que há-de ter as suas razões... Até Breve

sexta-feira, julho 07, 2006

Só me apetece perecer diante dos factos... A convicção que tenho de que o ser superior que está lá em cima, pérfido inventor deste irónico jogo que é a vida, é imparcial morre a cada momento que passa, a cada desilusão, a cada pedaço de real que me depara...
Pudera eu ser imune aos sentimentos, quisera que a minha alma fosse levada para onde eu não a buscasse, tornando-me fatalmente terreno, ingénuamente feliz...
Se ao menos as trevas me tomassem de uma vez e o choro errante que brota do ser a que dou o nome fosse pleno, intenso, efémero... Mas não! Seja verdade ou produto da sereia que me habita a imaginação e me sussurra sinais que te escapam, olhares que ardem de desejo (entre os outros, de desprezo...) ou indesejado arrependimento que enclausuras em ti, Alcatraz entre as mulheres, o que eu não dava por um dia só de tranquilidade, infantil despreocupação com estes jogos mortais!
Se a razão me incita a desistir, fechar os olhos embargados e deixar voar a quem a solidão lhe deu a "lucidez" (ou loucura) de voar no trapézio menosprezando a rede, o coração promete que estará sempre lá amparando a queda...

domingo, junho 25, 2006

Vagueava pelo mundo cheio de ideias feitas, de factos, de certezas... Da convicção de que era simples, bastava querer. Acordaram-me, arrancaram-me desse sonho a que me apegava como uma lapa e largaram-me à minha sorte, num mundo que não é o meu. Um mundo de meios-termos, de contradições, de verdades efémeras, de pessoas escondidas atrás do medo sabe-se lá de quê. O medo de sentir, de por um dia que seja trocar a luz da verdade, pela contenção dessa mentira...
Até hoje chorei sempre que estive triste... Mas não agora (nunca mais?), vou fazer como eles, aguentar, pode ser que um dia volte a sonhar...

Bons sonhos (feliz de quem ainda os tem...)

Até sempre

domingo, junho 18, 2006

Este post deixou de fazer sentido.