quinta-feira, janeiro 03, 2008

Um pouco diferente do que é costume...

As árvores dançam o canto do vento,
O som ressoa na lua e trespassa os sentidos
E sussurra-me…Com um timbre violento,
“Há desígnios a ser cumpridos!”

O corpo que sobe apressado o parapeito
A noite que devora farrapos humanos,
As asas que nascem frustrando o leito
Da morte, senhora de contos profanos.

E um voo de anjo como que um milagre,
Fogo que antecipa o amanhecer,
E os olhos… Os olhos ardem de prazer.

Voou sedento penetrando o céu,
Como que entre as coxas de uma Deusa.
Fez-se juiz o que era réu…

2 comentários:

Carla Ribeiro disse...

Interessante... Ultimamente, andas a fazer incursões por mundos próximos do meu... Primeiro poemas sádicos, agora isto...
Mas é giro... porque o resultado é muito bom! :D

Stay safe...

pinkpoetrysoul disse...

a tua poesia é fantástica. Parabéns =)