domingo, novembro 26, 2006

São duas da manhã em Vila Real. É incrível como as horas, os minutos e os segundos se envolvem num novelo à mercê dos caprichos de qualquer gato mais entediado... É em momentos assim que me sinto preso entre dimensões, sem mapa, nem bússola que me soprem ao ouvido os segredos que o coração guarda... Raio de músculo! O que lhe sobra em intenção, falta-lhe em coragem. E de boas intenções...

Faz frio, muito frio. Sim, lá fora tamém.

sexta-feira, novembro 03, 2006

Sacríficio

Levantou-se, ainda meio atordoado e cambaleou um pouco. Nas veias fluia adrenalina como se não houvesse amanhã e as lágrimas corriam pela cara. Não estava arrependido, estava sim nervoso, extasiado, louco e finalmente vivo!
O cenário era duro. Uma sala pequena, de paredes em tempo brancas, hoje agraciadas com o vermelho do sangue de um sacríficio necessário. O corpo jazia no chão belo, enquanto a crueza do tempo não fazia apodrecer a prova final do egoísmo das gentes. Matou para se manter vivo. Afinal não é isto que todos fazem? Ele resistiu... Até hoje.



Já agora, desculpem lá o dramatismo do último post, mas estava a ser um dia daqueles...